A primeira Copa ninguém esquece

(Por Aline Rozza )

Em junho de 2008 foi comemorado o cinqüentenário da Conquista da Primeira Copa do Mundo pelo Brasil na Suécia, cujo titulo colocou definitivamente o Brasil no topo do futebol e abriu caminho para que o País se tornasse a principal potência do esporte mais popular do planeta.
Muito se falou sobre a preparação iniciada um ano antes sob o comando de Paulo Machado de Carvalho, o “marechal da vitória”, também se falou sobre a dificuldade em enfrentar seleções favoritas como França, Inglaterra e União Soviética. No entanto algo que foi pouco lembrado nas comemorações do jubileu de ouro foram as enormes dificuldades enfrentadas e superadas pela imprensa brasileira para cobrir a Copa na distante Suécia. E isso em uma época na qual a seleção brasileira de futebol tinha pouco crédito, após os fracassos em pleno Maracanã, em 1950, e na Suíça em 1954.
A televisão era um veículo de comunicação pouco difundido na época. Contudo, o fato não impediu o desentendimento entre os donos de emissoras quando o assunto era a cobertura do Mundial. Naquela época as partidas não eram transmitidas ao vivo (facilidade que só chegaria em 1970) e as filmagens das partidas feitas pelos cinegrafistas brasileiros só chegavam na Suécia dois dias depois dos jogos. Ainda assim já existiam contratos de exclusividade. A pioneira TV Tupi, cujo o dono era o lendário Assis Chateubriand, se adiantou e garantiu os direitos de transmissão dos filmes, comprados de uma empresa sueca.
Paulo Machado de Carvalho , que também era dono da maior concorrente da Tupi, a TV Record, estava tão envolvido com o objetivo de conquistar a Jules Rimet que acabou conformando-se com a perda dos direitos. No entanto, a TV Rio, que era associada à Record de São Paulo e cujo dono, Pipa Amaral, era cunhado de Paulo Machado, resolveu passar por cima da exclusividade da TV Tupi. Mandou para a Copa o locutor Luiz Mendes, o cinegrafista Augusto Rodrigues e, junto com eles, uma moderna – para os padrões técnicos da época – câmera Auricon, que gravava imagem e som, para filmar clandestinamente os jogos da seleção brasileira.
O orçamento da TV Rio para a cobertura era tão minguado que Mendes e o colega ficaram hospedados em uma casa de família e até a alimentação dos repórteres era precária. Para entrarem no estádio sem serem percebidos com toda a aparelhagem, os dois, lançaram mão da velha malandragem: escondiam a câmera em uma sacola grande, com muitos sanduíches e refrigerantes cobrindo o equipamento. O grande feito da equipe de jornalistas cara-de-pau foi, justamente, não ter perdido nenhum gol durante as partidas.
Depois de cada partida, os dois corriam para o aeroporto com os rolos de filme em uma sacola e entregavam para o primeiro comissário de bordo que fosse voar para o Rio de Janeiro, onde uma pessoa da própria emissora aguardava no aeroporto receber o material. Depois de revelado e editado, o filme ia para o ar. E os telespectadores, mesmo já sabendo o resultado do jogo, ficavam extasiados com as jogadas dos craques brasileiros.
Depois da Copa do Mundo, o público brasileiro acompanhou uma explosão no interesse da mídia sobre o futebol e especialmente sobre a seleção brasileira. Assim como a seleção, que conquistou outras quatro Copas do Mundo, a qualidade da cobertura da imprensa melhorou, pois os meios de comunicação evoluíram tecnicamente. O que há cinqüenta anos levava horas, hoje é transmitido em tempo real.
E foi assim, no improviso, na paixão pelas transmissões, no comprometimento com o público, numa era romântica do jornalismo esportivo, no auge das crônicas de Nelson Rodrigues, que a imprensa nacional fez-se presente, diante dos olhos do telespectador brasileiro fascinado. Sem dúvida um marco histórico, para o futebol, para a imprensa e também para a trajetória da televisão nacional.

As babás eletrônicas dos anos 90 (continuação)

Os desenhos animados nos anos 90 (por Fabíola Mamedes)

Em 1991 estreia na rede Globo um fenômeno que já fazia muito sucesso nos E.U.A. Os Simpsons com suas sátiras sem freios a cultura americana e suas citações de tudo que é pop e político.

Com personagens surtados a família Simpson conta com Homer o pai, Marge a mãe , seus três filhos, o intratavel Bart, a intelectual lisa e o bebê Maggie, ainda outros personagens interagem com a família como o vizinho Ned flanders, o nerd Mill house, o bebum Barney, o barman Moe, enfim vários são os personagens, já o grande antagonista é o sr. Burns, o dono da usina nuclear nuclear da cidade de springfield.

Os Simpsons continua fazendo um enorme sucesso na tv, ainda hoje na rede globo.

Grandes persolalidades não escaparam das sátiara dos simpsons e muitos tiveram participação especial na animação como os Beatles, Paul Macartney e Ringo star, os Red Hot Chili Peppers entre outros.
"Os simpsons" abriu caminho para outras séries em animação, é o caso de "Beaves e butt-head" e "South Park".



Os anos 90 trouxeram uma explosão de desnhos e séries infantis como:
> "O laboratório de Dexter", sobre o garoto super dotado que tem um laboratório secreto.

> "Johnny Bravo" um sujeito narcisista.

>"A vaca e o frango"

>"As meninas super poderosas"

>" Pink e cerebro", os dois ratinhos com planos de conquistar o mundo.

> " The Rugrats", traduzido no Brasil como "Os Anjinhos".

> "Bananas de Pijamas",as duas bananas dançantes.

> "Barney e seus amigos", um dinossauro Roxo que canta e educa.

Além dos meus preferidos "Du, Dudu e Edu",
> "Timão e Pumba",

>"Doug Funny",

>" A vida moderna de rocko",

>"X-Man",

> além de "A caverna do dragão" um dos melhores de todos os tempos!

Nossa são tantos!!!! grande parte deles importados de canais estrangeiros.
Enfim muitos foram os desenhos e séries que marcaram a vida de muita gente dos anos 90 e talvez eu tenha me esquecido de muitos deles, mas o fato é que não dá pra esquecer daqueles que nós acompanhamos todas as manhâs e que de alguma forma nos ensinaram, mesmoque tenha sido com aquelas musicas que hoje nos enchem o saco!
beijos
Até mais!!!
Sites pesquisados:
www.youtube.com

livro pesquisado:
Almanaque anos 90 autor Silvio Essinger da editora agir

continuação Rede Record

Em 1996 a programação foi se fortalecendo, a emissora levou os índices de audêincia e conseguiu o terceiro lugar passando a ¨brigar¨pela vice- liderança.

"Note e Anote" com Ana Maria Braga foi sucesso absoluto e a apresentadora ganha mais espaço na emissora. o programa Ana Maria Braga vai ao ar ás terças- feiras trazendo cantores, artistas de sucesso ao lado do especial Sertanejo com Marcelo Costa, e do ¨Quem Sabe¨! com Renato Barbosa, fechando assim a grade de programas de entretenimento.

Em 1997 a Record continua investindo em tecnologia e em contratações, no jornalismo contrata Boris Casoy que passa a apresentar o jornal da Record, outro contratado foi Carlos Massa (Ratinho) considerado um fenômeno da emissora. Ainda no mesmo ano a emissora investe em teledramaturgia: estreou a novela ¨Canoa do Bagre¨. Na categoria infantil tinha Mara Maravilha com vários desenhos como Garfeild, Lulu entre outros.

No ano de 1998 a emissora lança o slogan Rede Record ¨ Todo mundo Vê¨, com uma programação diversificada os índices de audiência aumentaram e a emissora continuou investindo ainda mais em equipamentos. No mesmo ano estréia Leão Livre com Gilberto Barros um programa novo em pleno horário nobre que deu certo. A programação Jovem ganha espaço com o programa ¨ Galera¨ apresentado por Alexandre Frota e Juliana Garavatti, quem também chegou em grande estilo foi Raul Gil com seu programa de calouros, a criançada também ganha espaço, com a contratação da apresentadora Eliana e seu programa Eliana & Cia.

Em 1999 um ano de novidades, estréia a novela Louca Paixão um remake de 2-5499, Ocupado que foi a primeira novela diária da TV brasileira exibido em 1963 pela extinta TV Excelsior, a novela atingiu uma boa audiência contando com atores como: Maurício Matar e Karina Barum.

A emissora reforça a grade de músicas e estréia o programa Amigos e Sucessos apresentados por vários artistas.

A Rede Record queria mais, acreditava que podia inovar e realmente inovou! O diretor de programação José Paulo Valeone criou o programa ¨Sem Limites Pra Sonhar" (huhuhuhu!!!) apresentado pelo lindo, maravilhoso, saboroso, delicioso... Fábio Junior ( Lindooooo!!!) ai que saudade! O programa era muito bom, ia ao ar todas as terças feiras, tinha vários quadros e um cenário diferente e moderno, a mulherada ia á loucura (inclusive eu).

Bom, voltando ao passado a euforia causada pelo Fábio, a Record conta ainda com a Escolinha do Barulho, Laborátorio de Dexter, a Vaca e o Frango, Recruta Zero e o ¨Magnífico¨ Pokémon.

Em 2000 a Record entra com pé direito, em parceria com BBC de Londres, a emissora transmitiu o ¨2000 Hoje¨, programa que mostrou as comemorações da virada do ano de todo o planeta. Teve gente nova: Cátia Fonseca no ¨Note e Anote¨, Edílson Oliveira com Ed Banana, Adriana Colin com Esporte Record e mais uma novela: Vidas cruzadas. O jornalismo também ganhou gente nova, Jornal da Record passa a ser apresento por Sallette Lemos e o São Paulo Notícia por Rodolfo gamberini.

Em 2001... Bom galera essa parte só na próxima postagem, Beijos me liga!

por Fernanda Dias Gama

Livro consultado:

Rede Record - 45 Anos de História

Antonio C.Bellini

Site consultado:
www.rederecord.com.br

O desabrochar de nossa amada - A telenovela

A novela brasileira passou por várias etapas antes de assumir a forma atual. Sua história no Brasil começa realmente em 1963. Justamente naquele ano, a produção de ficção se achava dominada ou por roteiros importados ou por adaptacões de grandes romances populares do patrimônio mundial que já havia conhecido versões rodiofônicas ou cinematográficas (as obras de Charles Dickiens, Alexandre Dumas, Victor Hugo…) Nesta fase, a televisão brasilleira estava bem mais interessada em montar grandes espetáculos teatrais, que sem dúvida não atraíam grandes audiências, porém garantiam à telinha a marca de qualidade nos seus primeiros passos.
A primeira etapa começa em julho de 1963 com o lançamento pela TV Excelsior de 25 499 ocupado, adaptação de um roteiro argentino, feita por Dulce Santuccii, que começara no rádio. Um mês no ar foi sufíciente para que essa primeira novela, passasse a ser exibida diariamente, fato inédito até então. Começando portanto com essa pequena revolução provocada por 25 499 ocupado,esse período foi marcado pelo predomínio de roteiros importados da Argentina, México e Cuba. Simultâneamente eram traduzidas adaptações de roteiros emprestados ao patrimônio das novelas radiofônicas nacionais e adaptações de roteiros estrageiros ao gosto do público brasileiro.
O sucesso de A moça que veio de longe, adaptada de um roteiro argentino por Ivani Ribeiro e lançada também pela TV Excelsior, vai demonstrar a capacidade que tem uma novela de monopolizar um público - verdadeira revelação para o pessoal da televisão brasileira daquela época. Foi a partir de então que a novela ganha o seu espaço cotidiano no horário nobre das 20 horas.

Elenco da novela: A moça que veio de longe

O segundo período é inaugurado com a grande alegria provocada em 1965 por O direito de nascer, que consegue trazer para a televisão o sucesso incrível que a novela tivera no rádio, após a Segunda Gerra Mundial. A adaptação do roteiro para a televisão foi feita através de um contrato entre a TV Tupi e uma agência de publicidade que trabalhava para uma indústria de cosméticos. O sucesso atingido por ela conseguiu influenciar todas as emissoras a aumentar o número de novelas em sua programação. Passaram a exibir no mínimo quatro novelas,uma a mais do que antes. Mesmo uma emissora como a TV Record, até então avessa ao gênero foi seduzida. Nessa época a novela se consolida na programação das emissoras e os autores nacionais começam a afirmar sua autonomia e afastar-se dos roteiros importados.

Nem todas as emissoras seguiram a mesma política: a TV Excelcior, reconhecida como o verdadeiro laboratório da telenovela brasileira, favorecerá as produções nacionais em estilo pomposo e grandioso. Por outro lado a TVGlobo continuará a se apoiar até 1969 nas produções dirigidas pela cubana Glória Magadan,dando preferência às novelas que se passam no Marrocos, no México, na Espanha, no Japão ou na Rússia. São fórmulas infalíveis que retomam os caminhos do melodrama: “masmorras,calabouços, tavernas, hospitais e saídas secretas de castelos mal-assombrados,com personagens esterotipados: os bonitos, os feios e os antipáticos, os galãs,os coitadinhos e os vilões… ambientes exóticos, romaces dramáticos de capa e espada e personages misteriosos”. Porém os brasileiros não se identificaram com tais produções, então, se instaurará a nova fase da tv brasileira que será contada no próximo capítulo.

Por Isabele Bonfim

Livro: O carnaval das imagens

Autores: Michéle & Armand Mattelart

Site consultado : www.youtube.com

HDTV: TV Digital para quem?

Por Desirée.


HDTV: TV Digital para quem?

A televisão digital vem sendo discutida há décadas no Brasil e no mundo, mas as ações efetivas para sua implantação no País começaram no final da década de 1990, com o trabalho da Comissão Brasileira de Comunicações CBC.2 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
No dia 02 de dezembro de 2007, nós, brasileiros fomos testemunhas do maior espetáculo do ano: o começo da implantação do sinal digital nos meios de comunicação em âmbito nacional.

A estréia das transmissões se deu na Grande São Paulo, tendo discursos de Dilma Roussef (Ministra-chefe da Casa Civil), Hélio Costa (Ministro das Comunicações) e do presidente (Luís Inácio Lula da Silva), transmitido pelas redes de televisão aberta.






Dentro das explicações sobre a novidade concedida por apresentadores de diferentes canais, que implica a alta definição de imagens e som e outras funcionalidades como a mobilidade e a portabilidade (possibilidade de assistir televisão em carros, notebooks e celulares), a multiprogramação (recepção simultânea de programas no mesmo canal) e a interatividade (possibilidade de participar diretamente da programação e fazer compras pela televisão), ainda fica a dúvida sobre a real utilidade de tal investimento bilionário.
“Logo será possível assistir televisão caminhando na rua, indo ao trabalho”, disse Lula. “A televisão não pode se tornar cara ou inacessível. A televisão é como uma praça, onde os brasileiros se reúnem. Ela valoriza nossa língua e reforça a unidade do país”, completou o presidente em se discurso de abertura.




A transmissão digital é gratuita, entretanto, apenas está disponível para aqueles que comprarem o conversor digital ou set-top box ( transforma sinais analógicos em sinais digitais). O preço varia de R$1 mil a R$270 mil.
Esta é umas das contradições da ‘Era Digital’ no Brasil, não apenas no que se diz respeito à acessibilidade, é também irrisório o número de aparelhos de televisão existentes habilitados tecnicamente para o aproveitamento por completo dos serviços digitais, tendo assim uma evolução meramente simbólica em termos quantitativos (menos de 1000 pessoas têm acesso ao efetivo aproveitamento digital) e de interatividade (principal conceito discutido e aprovado pelo

Governo brasileiro, onde na verdade é somente comercializado um aparelho de televisão com som e imagem de qualidade superior da que estamos habituados, sem qualquer outra inovação ou serviço a mais).
O agravante da questão é a falta de conscientização da população brasileira quanto a ilusão de que estão vivenciando. A compra de conversores é feita sob negligência, já que os consumidores adquirem os aparelhos sem saberem destes “detalhes”, os quais só serão percebidos ao tentarem acionar alguma interatividade.

O programa de interatividade (software desenvolvido há quinze anos pela PUC-RJ e pela Universidade Católica da Paraíba), está a venda para enfim ter 100% de eficiência tecnológica necessária para explorar toda a gama de serviços que uma TV digital pode nos oferecer.
A corrida tecnológica tem seu marco no século XXI, o aparelho televisor que hoje está inserido quase que na totalidade dos domicílios brasileiros, merece destaque e respeito neste país, pela TV ser também veículo de formação intelectual de nosso povo.
A iniciativa de ‘desalienar’, ou seja, propor informação clara sobre o assunto, deve ser tomada por Órgãos governamentais. A abertura de novas tecnologias não pode ser tomada pelo impulso da novidade, e sim, discutida e analisada, tendo por finalidade a concretização do real objetivo: promover tecnologicamente avanços em sua totalidade. Conceito este, extraviado por imperícia por chefes do próprio governo.


Fontes de pesquisa:

sites:

www.globo.com

www.ncl.org.br

www.pontodeanalises.blogspot.com

A tv brasileira nasceu da ousadia e capacidade de realização

Assis Chateaubriand


A tv no Brasil nasceu por meio de um homem que não teve medo de ousar , seu nome era Assis Chateaubriand, Advogado ,jornalista, nasceu no interior da Paraíba e foi criado em Pernanbuco.Era presidente da maior cadeia de jornais e rádios do hemisfério Sul ,também era propietário das três primeiras estações de tv do Brasil, por essas razões foi um dos dos maiores empresários de comunicação do país e considerado até nos dias atuais o pai da televsão brasileira.Seu império chegou a compreender quase 100 empresas, sendo 33 jornais,25 emissoras de rádio,22 emissoras de televisão, uma editora ,28 revistas,duas agências de notícias , três empresas de serviços,uma de representação , uma agência de publicidade,duas fazendas , três gráficas e duas gravadoras. Tudo começou em 1924 com a aquisição de O Jornal do Rio de Janeiro , mas só em 1959 Chateabriand criou o Condomínio Associoando, doando 49% de suas ações a 22 funcionários. Em 1962,doou os 51% restantes.Nesta época tornou-se o maior conglomerado de comunicação do país, tendo a Rede Tupi de televisão como seu principal veículo. Apesar de ter sido um homem com a coragem dos pioneiros,também foi uma figura muito controvertida na história da comunicação brasileira.Em depoimento, Rubéns Furtado (foi diretor da Rede Tupi ) conta-nos que Chatô resolveu fazer TV, porque foi desafiado e afrontado. A General Eletric e a RCA foram as primeiras empresas americanas a construir transmissores e aparelhagens de televisão. Como ele tinha comprado trasmissores para suas rádios , conhecia muito o general Sarnoff presidente da RCA. Um belo dia ao visitar o general, ele deparou com um trasmissor de televisão e perguntou? “ Como é que se faz isso? Quero comprar um negócio desse e montar uma televisão no Brasil!” O general Sarnoff achou aquilo um absurdo e disse para Chateaubriand:"Televisão é um negócio só para países desenvolvidos e para empresas que tenham capacidade econômica . Como sua empresa não tem porte para isso e o Brasil é um país subdesenvolvido não há condições de ter televisão nas próximas décadas". Isso irritou profundamente Chateaubriand, que imediatamente comprou dois trasmissores para montar duas estações de TV no Brasil . Sarnoff,que conhecia bem as maluquices de Chatô, disse: “Aqui nos Estados unidos, o número de receptores ainda é muito pequeno e a rentabilidade da televisão muito baixa.No Brasil não existe nem fábrica de televisores. Como você vai montar trasmisores de um negócio que nem receptores tem?” Chatô fez-se de surdo trouxe o primeiro trasmissor de seis quilowatts para São paulo e outro para o Rio , e montou duas estações de TV. A novidade chega ao Brasil no anonimato, pois as agências de propaganda não conheciam o negócio e também não haviam televisores aqui . A apenas um mês da inauguração da TV, Chatô é alertado por Walter Obermüller, diretor da NBC-TV, e se dá conta que vai fazer TV para ninguém assistir, pois não haviam receptores no país. Com seu jeitinho todo brasileiro, ele mandou trazer aparelhos de TV dos E.U.A contrabandeados, por causa da burocracia de importação que duraria no mínimo dois meses. No dia 18 de Setembro de 1950 é inaugurada a 1ª TV brasileira , da américa latina e também do emisfério Sul, a PRF-3-TV Tupi . Só depois que o primeiro programa foi ao ar, alguém se lembrou de que não havia progração para o dia seguinte. Nossa tv nasce do puro improviso!

Por: Isabele Bonfim
Livros: Chatô.O rei do Brasil
TV ao vivo: depoimentos

Autores: Cláudia Macedo/Angela Falcão
Candido José Mendes de Almeida

As “Babás eletrônicas” dos anos 90 (por Fabíola Mamedes)

As “Babás eletrônicas” dos anos 90 (por Fabíola Mamedes)

A tevê esse utensílio destinado ao entretenimento e informação desde sua criação aos poucos foi se tornando indispensável em quase todos os lares do País.

Hoje, contudo quem passa a maior parte do dia na companhia das crianças é a tevê, que muitas vezes ocupa o lugar do inesquecível professor que transmitiria a elas os primeiros ensinamentos, mas não se pode negar que televisor é uma babá muito eficiente mantendo as crianças ocupadas por grande parte do dia.

Um dos ícones para crianças que nasceram nos anos 80 e 90, talvez a maior babá eletrônica brasileira de todos os tempos, a cantora que vendeu mais de 30 milhões de discos além de uma das marcas mais fortes, usada para comercializar roupas, sapatos, bonecas , videogames, xampus e chicletes. Lógico que estou falando da Xuxa a modelo loira transformada em apresentadora infantil que chegou aos anos 90 como um das mais poderosas figuras da mídia brasileira, Xuxa era a rainha das manhas ( e dos baixinhos) com o “Xou da Xuxa” e em 1994 uma nova versão mais moderna do Xou: “Xuxa Park”, em 1997 vira o “Planeta Xuxa”, ainda hoje ela se aventura com um programa infantil o “TV Xuxa”.

Xou da xuxa:

A outra loira:

Algum tempo depois da saída de Xuxa da TV Manchete a vaga de apresentadora do "Clube da criança" acabou ficando com a também loira Angélica e no decorrer da década acabou fazendo “A casa da Angélica” no SBT em 1993 e depois com o “Passa ou repassa” e “TV Animal”, em 1996 foi para a Globo para apresentar o “Angel mix”, hoje ela se desvinculou dos programas infantis e apresenta o quadro “Vídeo Game” no programa “Vídeo show” e programa “Estrelas” que vai ao ar nos Sábados.

Clube da criança:

Mas os Anos 90 não tiveram só duas loiras na companhia das crianças, tinha a Eliana com o seu “Sessão Desenho”, “Bom Dia & Cia” e “TV Animal” no SBT e “Eliana e Alegria” e “Eliana no Parque” na TV Record, hoje, ainda na Record, ela apresenta o “Tudo é Possível”. Outra babá foi Mara Maravilha Do “Show Maravilha” no SBT, além de Jackeline Petkovic, Milla Christie, Paty Beijo e Debby Lagranha que também chegaram a apresentar programas infantis na tevê na década de 90.

Bom dia & Cia:

Muitos outros programas fizeram sucesso entre as crianças nessa década, como o “TV Colosso” Com a missão de substituir o Xou da Xuxa em 1993, foram 4 anos com a charmosa Sheep dog Priscila (que aliás na ultima sexta-feira esteve no programa de Ana Maria Braga o “Mais Você” comemorando o dia das crianças, foi um momento de recordações da infância pra mim!).

veja a participação dos personagens da tv colosso no programa mais você:
http://www.youtube.com/watch?v=Zb2ElKg6K5I
http://www.youtube.com/watch?v=3dfXOGtWS1s
http://www.youtube.com/watch?v=hLzSZTD95T4

Na TV Cultura estréia um dos programas mais premiados da história o “Castelo Rá-Tim-Bum” do diretor Cao Hamburguer que foi ao ar em 1994 tendo como personagem principal o feiticeiro Nino de 300 anos de idade.

No SBT estreou “Chiquititas” uma Co-produção do SBT com tevê argentina Telefé.

Continua...
sites pesquisados:
www.youtube.com

bibliografia:
Essinguer, Silvio. Almanaque dos Anos 90. editora agir 2008

Humor na TV

O humor na Tv veio de Portugal para o Brasil no século XX. Os quadros de humor chegam em programas como: "Vai na valsa"; " Aí vem a dona Isaura"; "Rancho alegre- com Mazzaropi fazendo o personagem Jeca Tatu"; e muitos outros.
O grande programa de humor que modificou a Tv brasileira foi o "Chico Anísio Show", que ia ao ar na Tv Rio, domingo as 19:30h, a princípio feito para o Rio, porém acabou sendo visto pelo Brasil inteiro.
O programa revolucionou a Tv porque Chico podia fazer vários personagens graças à montagens, que até então só era feito no rádio. Carlos Manga, diretor cinematográfico, trouxe a qualidade que já imprimira na Atlântica.

Por: Juliana Marques
Fonte: Livro- O Circo Eletrônico
Autor: Daniel Filho-Cap. 3 pag 41

CONFLITOS DA TV

Para quem pensa que tudo na TV foi e é uma maravilha esta muito enganado.Pois é, nossa Tv também sofreu muito até se tornar um dos melhores instrumentos de comunicação.
Em 1977 o advogado Ellis Rubin tentou colocar a televisão no banco dos réus. O mesmo alegava que a TV era responsável direta por um homicídio cometido por um adolescente de quinze anos de idade, de horigem hispãnica, morador de um subúrbio de Miami. No fim da história a Tv não foi considerada culpada.

Por: Juliana Marques
Livro: Os Teledependentes
Autores: Alfonso Erausquim, Luis Matilha e Miguel Vásquez - cap. 2 pag. 35

CONFLITOS DA TV